INTERAÇÃO GENOTIPO-AMBIENTE DE TRÊS VARIEDADES DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L.) NAS CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS DA CHIANGA.
Dr. C. Manuel Rodríguez González1, Ing. Nerelys Cabrera Julien2, Dr. C. Dr. C. Daisy Deniz Jiménez3, MS.c. Maribel Mesa Franco4
1Dr. Ciencias Agrícolas, Prof. Titular, Universidad de Sancti Spíritus (UNISS), Facultad de Ciencias Agropecuarias, Avenida de los Mártires # 360, Sancti Spíritus, Cuba., e-mail: manuelaleyu@gmail.com https://0000-0002-0332-5594
2Ing. Agrónoma, Prof. Adiestrada, Universidad de Sancti Spíritus (UNISS), Facultad de Ciencias Agropecuarias, Avenida de los Mártires # 360, Sancti Spíritus, Cuba, e-mail: cnerelys@gmail.com. https://orcid.org/0000-0002-1918-8555
3Dra. en Ciencias Pedagógicas, Prof. Titular, Facultada de Ciencias Técnicas, Universidad de Sancti Spíritus (Cuba). e-mail: daisydeniz1990@gmail.com.
4MS. en Ciencias Agrícolas, Prof. Auxiliar, Facultad de Ciencias Agrícolas, Universidad José Eduardo do Santo, Huambo, (Angola), e-mail: maribelmesa70@hotmail.com.
RESUMO
Com o objetivo de avaliar a interação genótipo-ambiente de três variedades de feijão em condições de Chianga, foi estabelecido um delineamento em blocos ao acaso com três tratamentos e quatro repetições. As variantes foram: genótipos I (Canárias), genótipos II (ervilha) e genótipos III (Calombe). Oito personagens foram avaliados; altura da planta; número de folhetos por planta; número médio de frutos por planta; número médio de grãos por vagem; número médio de grãos por planta; massa média em gramas de 100 sementes; e produtividade média em t ha-1. A melhor resposta morfoagronômica foi obtida com os genótipos I e III, com diferenças significativas dos demais. No número de vagens por planta destacou-se o genótipo II e III superando o genótipo I em 1,63 a 1,42 vezes mais para uma média de 10,6 a 7,1 vagens por planta, o que não aconteceu no número de grãos por vagem onde o genótipo l ultrapassou os genótipos II e III em 1,29 a 1,38 vezes, o que equivale a 1,7 a 1,4 grãos a mais por vagem. Em relação ao número de grãos por planta, o genótipo Calombe superou os demais em 1,28 a 1,34 vezes, ou seja, 16 a 19,9 mais grãos por planta. Os resultados mostraram que os três genótipos avaliados adaptaram-se às condições edafoclimáticas de Chianga, atingindo rendimentos superiores à média mundial, sendo o genótipo II (Calombe) que atingiu a maior média de 2,35 t ha-1, ultrapassando 1,12 a 1,24 vezes no rendimento a o resto.
Palavras-Chave: Desempenho, Produtividade, Feijão comum,
ABSTRACT
In order to evaluate the environment-genotype interaction of three varieties of common bean under Chianga conditions, a completely randomized block design with three treatments and four replications was established. The variants were: genotypes I (Canarias), genotypes II (Pea) and genotypes III (Calombe). Eight characters were evaluated; plant height; number of leaflets per plant; mean number of pods per plant; mean number of grains per pod; mean number of grains per plant; average mass in grams of 100 seeds; and average productivity in t ha-1. The best morphoagronomic response was obtained with genotypes I and III, with significant differences from the rest. In the number of pods per plant stood out, genotype ll and lll surpassing genotype I by 1.63 to 1.42 times more for an average of 10.6 to 7.1 pods per plant, it did not happen that way in the number of grains per pod where genotype l surpassed genotypes ll and lll by 1.29 to 1.38 times which is equivalent to 1.7 to 1.4 more grains per pod. Regarding the number of grains per plant, the Calombe genotype surpassed the others by 1.28 to 1.34 times, that is, 16 to 19.9 more grains per plant. The results showed that the three evaluated genotypes adapted to the edaphoclimatic conditions of Chianga, reaching yields higher than the world average, being genotype II (Calombe) that achieved the highest average of 2.35 t ha-1, exceeding 1.12 to 1.24 times in yield to the rest.
Keywords: Performance, Productivity, Common beans,
INTRODUÇÃO
O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma das leguminosas comestíveis mais consumidas em todo o mundo, pois fornece uma importante fonte de proteína (22 %), vitaminas e minerais para a dieta de populações na América, especialmente em países onde vias de desenvolvimento sua produção atingiu agora um caráter universal, ocupando um lugar importante em termos de área cultivada e consumo, estendendo sua produção aos cinco continentes; onde constitui um complemento indispensável principalmente na América Central e do Sul, Extremo Oriente e África, e nos últimos anos é uma das principais culturas geradoras de renda nas fazendas desses países (Cabi, 2006).
Cultivares usados por agricultores de baixa renda são mais vulneráveis ao estresse causado por fatores bióticos e abióticos, como seca e baixa fertilidade
de solos e pragas de campo e armazenamento, que constituem as principais restrições para se obter melhores rendimentos. Cultura, uma vez que existem cultivares com alto potencial de produtividade, que com o manejo adequado podem contribuir para melhorar a realidade dos continentes. O manejo de variedades tem sido considerado um aspecto importante a ser considerado para obter melhores rendimentos agrícolas (Howard et al., 2013).
O manejo de variedades é uma alternativa viável para o controle agroecológico de pragas, se você considerar as várias resistência a um patógeno específico, além de reduzir os custos de produção por não usar pesticidas no controle fitossanitário. O estudo dessa interação tem várias implicações, na etapa de avaliação de linhagens para indicação de novas cultivares, sua importância é mais evidente e bastante pronunciada nas condições de cultivo do feijoeiro-comum. Assim, devem-se buscar alternativas para amenizar o seu efeito, com destaque para a identificação de cultivares de comportamento previsível.
O cultivo do feijão em Angola é feito em quase toda sua extensão territorial com excepção possivelmente, das áreas mais secas do sudeste e sudoeste. Na maioria das regiões o feijão é cultivado em pequena escala, destacando-se quase que exclusivamente ao consumo local; Há zonas em que o feijão produzido se destina não apenas a satisfação das necessidades locais, mais tambem a venda em outras províncias de do país, onde os rendimentos do mesmo não são estáveis e deve-se fundamentalmente à disponibilidade de variedades altamente produtoras e adaptadas a cada região.
O estudo da adaptação de cultivares a diferentes ambientes permite identificar aqueles com comportamento agronômico geral e outras adaptações, como estimar e prever ou produzir com base em informações experimentais, determinar a adaptação diferencial de cultivares e selecionar as melodias de genótipo para cultivar anos futuros. O objetivo foi avaliar a interação genótipo-ambiente de três variedades de feijão comum nas condições edafoclimáticas de Chianga (província do Huambo)
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